Agrião: É anti-inflamatório das vias respiratórias, muito indicado nas bronquites crônicas. Também é diurética, pode ser usado para tratar aftas, gengivites, acnes e eczemas, ajuda a melhorar a digestão e tratar a tosse. Pode ser consumido em saladas, batido em sucos ou tomado em chás. A simples digestão do agrião libera substâncias expectorantes que ajudam a limpar as vias respiratórias.

Pode ser abortiva, por isso não deve ser consumida por grávidas. O excesso costuma irritar a mucosa do estômago e as vias urinárias. Não deve ser ingerido por quem tem úlceras e doenças renais inflamatórias.

Alfazema: Suas folhas são usadas em remédios contra conjuntivite e as flores funcionam contra tosse, bronquite, queimaduras e enxaqueca. Seu óleo essencial carrega mais de 150 compostos que respondem por seus bons efeitos, que vão desde o combate à insônia até falta de apetite. Hoje sabe-se que a alfazema também é eficaz contra cistite, inflamação na bexiga comum em mulheres.

 Em excesso, o chá de alfazema irrita bastante o estômago. E há pessoas que tem alergia ao seu óleo essencial. 

Alcaçuz: É usado contra problemas pulmonares, como tosses, por ser anti-séptico e anti-inflamatório. É sugerida a sua aplicação nos casos de reações alérgicas, bronquite e artrite. Seu sabor é cerca de 15 vezes mais doce do que a cana, ela é usada há milênios tanto para combater aquela coceirinha na garganta que acompanha uma crise de tosse quanto pelos efeitos contra úlceras gástricas.

A dose máxima de alcaçuz ao dia é de 6 g, ou corre-se o risco da pressão sanguínea subir. A espécie é proibida para quem tem problemas cardíacos ou gestante, pois é hipertenso.

Alecrim: Seus princípios ativos combatem enxaquecas, para lapsos de memória e baixa de imunidade, diminui dores reumáticas e articulares. Seu uso medicinal mais comum é em compressas para aliviar contusões e hematomas. Diminui as dores provocadas por doenças reumáticas e articulares.

Em pessoas sensíveis, pode irritar a pele quando usado topicamente. Seu óleo jamais deve ser engolido. Quem é epilético não pode usar a erva.

Alho: Pode ter um potencial anticancerígeno, desde que consumido sempre cru. O alho atua contra o colesterol alto, como expectorante e antisséptico, é capaz de aumentar a imunidade e aliviar problemas circulatórios. Está lotado de vitaminas como A, B1, B2 e C, além de minerais como enxofre e iodo.

 Há pessoas que podem ser alérgicas ao alho. Ele também não deve ser usado por quem sofre de gastrite, úlcera, pressão baixa ou hipoglicemia. Se for fazer uma cirurgia, não use nos dez dias anteriores porque isso favorece hemorragias indesejáveis. Pelo mesmo motivo, não serve para quem faz uso de anticoagulantes.

                                                                                       Sarah Rocha